sábado, 12 de março de 2011

TERAPIA COGNITIVO/COMPORTAMENTAL

1. O objeto de interesse da terapia é o comportamento do cliente

O interesse do terapeuta comportamental é o comportamento, compreendido como a relação entre o indivíduo e o ambiente que o cerca. Dentro dessa definição entram comportamentos públicos. Sentimentos e pensamentos são também comportamento e merecem uma atenção especial na terapia. Sentimentos mostram o grau em que o cliente está envolvido com determinado problema. Os pensamentos indicam como o indivíduo interpreta o que lhe acontece. Saber sobre como o cliente sente e pensa é fundamental para entender seus problemas e propor soluções adequadas.

2. O comportamento é aprendido

Apesar de existirem comportamentos inatos, a maior parte do comportamento humano é aprendido. O modo como agimos, os pensamentos que temos sobre os fatos e pessoas, a maneira como interagimos com os outros, tudo é aprendido. Mesmo o comportamento inadequado, que causa sofrimento, é aprendido. Isso leva à idéia de que é possível desaprender os comportamentos inapropriados e aprender uma maneira alternativa e mais saudável de agir.

3. A pessoa não é doente. Seu comportamento é que está inadequado

Baseando-se nos princípios anteriores, chega-se a um fundamento importante da terapia comportamental: não existem pessoas doentes. Ora, se o comportamento é relação e se o comportamento é aprendido, significa que ações que causam sofrimento ao indivíduo estão ocorrendo em caráter temporário, como conseqüência de um aprendizado ou de um contexto inadequado. Mudando o aprendizado, mudando as relações com o ambiente, o sofrimento cessa. Ou seja, o que está problemático é o que o indivíduo faz, e não o indivíduo em si. Ainda que não inteiramente precisa, pode-se usar uma frase para resumir essa idéia: o indivíduo não é doente, seus comportamentos é que estão doentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário